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Comportamento 

Blefaroplastia com transposição de gordura: vamos transformar o olhar?

Com a obrigatoriedade do uso de máscaras para nos proteger da Covid-19, nossos olhos nunca ficaram tão em evidência, sugar baby! Manter a pele limpa e usar hidratantes para proteger o rosto, principalmente esta área, é fundamental. Mas, mesmo com tantos produtos e procedimentos disponíveis para restaurar a elasticidade da pele e reduzir as rugas, há problemas que não conseguem ser totalmente solucionados como o das pálpebras caídas.
Nos jovens, as pálpebras apresentam um belo contorno, elasticidade da pele e ausência de rugas e de sombras em função do volume adequado, mas, quando envelhecemos, as mudanças faciais mais perceptíveis começam a aparecer, principalmente nas pálpebras.
Uma das principais características do envelhecimento facial é a perda de volume dos coxins de gordura em todo o rosto e, quanto mais acentuada for esta perda, mais visível será a linha de demarcação entre as pálpebras e as maçãs do rosto.
Para solucionar esse problema, uma das opções é a blefaroplastia, cirurgia plástica nas pálpebras superiores e inferiores para retirada do excesso de pele e das bolsas de gordura, com o objetivo de reduzir as rugas nesta região e deixar o olhar mais jovem.
Mas como na blefaroplastia tradicional a retirada de gordura é insuficiente para harmonizar a linha de demarcação entre as pálpebras e o terço médio da face, a melhor opção é o paciente optar pela blefaroplastia com transposição de gordura, com o preenchimento natural da depressão conhecida como caminho da lágrima.
Nesta cirurgia, o excesso de pele e as bolsas de gordura são retirados com aproveitamento de todos os tecidos e feito o reposicionando da gordura por toda a região dos olhos. Nesse procedimento os três compartimentos de gordura da pálpebra inferior são descolados de maneira individualizada e este tecido gorduroso é fixado inferiormente, em direção à maçã do rosto. Também é necessário descolar os músculos e ligamentos da parte superior do rosto para permitir a acomodação da gordura palpebral nesta região.
De maneira geral, continuamos a retirar os excessos, mas aproveitamos melhor todos os tecidos, especialmente reposicionando a gordura por toda a região, dessa forma o maior ganho é repor os volumes e reduzir as sombras que tanto nos envelhecem.
Além disso, com o avanço das técnicas também é possível associar a blefaroplastia com transposição de gordura com outros procedimentos como resurfacing a laser, peelings químicos, lifting de sobrancelhas ou mesmo lifting facial para potencializar os resultados.
Por se tratar de uma técnica mais avançada, envolvendo, inclusive, o terço médio da face, o inchaço desta região é um pouco maior e a recuperação é mais lenta, motivo pelo qual é indicada, sempre que possível, a realização de drenagem linfática facial e a colocação de tapings no período pós-operatório imediato. Outros cuidados como compressas frias, repouso, alimentação adequada e medicamentos, permanecem iguais à rotina.

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